Começa hoje o Festival de Roterdão
Entre o dia 24 de Janeiro e 4 de Fevereiro de 2007 decorre em Roterdão (Holanda) o International Film Festival Rotterdam.
O International Film Festival Rotterdam, este ano na sua 36ª edição, é, segundo os seus organizadores, um festival de cinema que dedica uma atenção especial ao cinema internacional de qualidade, independente, inovador e experimental.
Ao longo dos doze dias que dura o certame, centenas de realizadores e outros artistas têm oportunidade de apresentar o seu trabalho a uma vasta e interessada audiência, em 24 salas espalhadas pelo centro da cidade. Mais de 3.000 representantes da imprensa e da indústria do cinema irão estar reunidos em Roterdão para assistir ao festival e participar no CineMart, o maior mercado para a co-produção de projectos cinematográficos.
O International Film Festival Rotterdam, este ano na sua 36ª edição, é, segundo os seus organizadores, um festival de cinema que dedica uma atenção especial ao cinema internacional de qualidade, independente, inovador e experimental.
Ao longo dos doze dias que dura o certame, centenas de realizadores e outros artistas têm oportunidade de apresentar o seu trabalho a uma vasta e interessada audiência, em 24 salas espalhadas pelo centro da cidade. Mais de 3.000 representantes da imprensa e da indústria do cinema irão estar reunidos em Roterdão para assistir ao festival e participar no CineMart, o maior mercado para a co-produção de projectos cinematográficos.
PROGRAMA
Todos os anos o festival apresenta uma grande diversidade de secções competitivas e também não competitivas, instalações, performances, apresentações, debates e sessões de discussão. É preocupação do festival fazer incidir os focos sobretudo sobre trabalhos que evidenciem elevado valor cultural e artístico, apresentando um programa muito variado a um público diversificado e interessado.
Trata-se de um dos mais importantes acontecimentos culturais na Holanda e um dos mais populares entre o público cinéfilo de todo o mundo.
Para a principal secção competitiva, a VPRO Tiger Award Competition 2007, foram seleccionados quinze títulos, primeiras ou segundas obras e o júri internacional é formado pela realizadora portuguesa Teresa Villaverde, a actriz holandesa Maria Kraakman, o realizador chinês Lou Ye, Piers Handling director do Toronto International Film Festival e o artista plástico e realizador Isaac Julien.
Para a Tiger Awards Competition for Short Films, passaram na selecção vinte cinco candidatos e o júri é constituído pelo realizador austriaco Peter Tscherkassky, Keith Sanborn artista, teórico, curador e tradutor de Nova Iorque e o artista plástico holandês Gijs Frieling.
A lista dos vencedores das curtas-metragens será tornada pública no dia 29 de Janeiro e a cerimónia de entrega dos troféus terá lugar no dia 2 de Fevereiro.
Os prémios a atribuir para longas-metragens são:
VPRO Tiger Awards (três prémios de 10.000 € e a garantia de distribuição em cinema e televisão na Holanda).
Movies that Matter Award (5.000 €) para o melhor filme sobre direitos humanos.
MovieSquad Award (prémio de 2.000 € atribuído por um júri da juventude).
Audience Award (prémio do público).
FIPRESCI Award (atribuído por um júri internacional de críticos de cinema).
KNF Award (atribuído pelos jornalistas e destinado a custear a tradução e legendagem do filme para exibição comercial).
NETPAC Award (atribuído pela Rede para Protecção do Cinema Asiático para a melhor longa metragem asiática).
Os prémios para curtas-metragens são:
Tiger Awards for Short Film (três prémios de 3.000 € cada para as melhores curtas).
Prémio UIP Rotterdam (a curta nomeada para os European Film Awards).
A PARTICIPAÇÃO PORTUGUESA
1.
Secção: Cinema Regained
Título: Belle Toujours
Portugal, França 2006
Realização: Manoel De Oliveira
Produção: Les Films d'Ici, Filbox produções Audiovisuais, LDA
Argumento: Manoel De Oliveira
Intérpretes: Michel Piccoli, Bulle Ogier, Leonor Baldaque, Ricardo Trepa, Júlia Buisel
Fotografia: Sabine Lancelin
A secção Cinema Regained (que tem como subtítulo Um mergulho na História do Cinema) dá uma especial atenção à história do cinema através da exibição de antigos filmes que hoje têm uma importância especial e de documentários ou filmes de ficção, em estreia, que vão buscar a sua razão de ser à história do cinema.
É nesta secção que será exibido Belle Toujours, o mais recente Manoel de Oliveira. Em Belle Toujours Michel Piccoli retoma a sua personagem de Belle de Jour, de Buñuel, ao lado de Bulle Ogier, numa homenagem a Buñuel e ao seu co-autor Jean-Claude Carrière, 40 anos passados.
2.
Secção: Sturm und Drang
Título: Body Rice
Portugal 2006
Realização: Hugo Vieira da Silva
Produção: Clap Filmes
Argumento: Hugo Vieira da Silva
Intérpretes: Sylta Fee Wegmann, Alice Dwyer, André Hennicke, Julika Jenkins, Pedro Hestnes, Luis Guerra
Fotografia: Paulo Ares
Cinema of the Future: Sturm und Drang é a secção do International Film Festival Rotterdam que tem como sub-título Descobrir o Futuro. Para esta secção a preocupação prioritária tem sido desde sempre favorecer os talentos que estão a revelar-se, privilegiando os realizadores que trabalham no desenvolvimento do seu estilo pessoal e na busca de novos caminhos. Sturm und Drang é, portanto, o lugar para conhecer os novos nomes e fazer descobertas surpreendentes, daí a inclusão nesta categoria de
Body Rice (O céu que nos impede), o drama de um grupo de jovens delinquentes na paisagem solitária e deserta do Alentejo. Body Rice marca a estreia de Hugo Vieira na realização.
3.
Secção: Short: As Long As It Takes
Título: The Long Overtone
Portugal 2006
Realização: Miguel Machado
Produção: Les Filmes Zadudi
Um filme-poema em cinco partes que combina animações de paisagens de cidades (abstractas e realistas). Uma tentativa para conseguir um cinema de cor, música e movimento.
A secção Short: As Long As It Takes, onde se inclui The Long Overtone, decorre entre 25 e 29 de Janeiro e inclui projecção, apresentações e debates de filmes com menos de 60 minutos de duração, incluindo ficção, documentário e trabalhos ensaísticos e experimentais.
Secção: Sturm und Drang
Título: Body Rice
Portugal 2006
Realização: Hugo Vieira da Silva
Produção: Clap Filmes
Argumento: Hugo Vieira da Silva
Intérpretes: Sylta Fee Wegmann, Alice Dwyer, André Hennicke, Julika Jenkins, Pedro Hestnes, Luis Guerra
Fotografia: Paulo Ares
Cinema of the Future: Sturm und Drang é a secção do International Film Festival Rotterdam que tem como sub-título Descobrir o Futuro. Para esta secção a preocupação prioritária tem sido desde sempre favorecer os talentos que estão a revelar-se, privilegiando os realizadores que trabalham no desenvolvimento do seu estilo pessoal e na busca de novos caminhos. Sturm und Drang é, portanto, o lugar para conhecer os novos nomes e fazer descobertas surpreendentes, daí a inclusão nesta categoria de
Body Rice (O céu que nos impede), o drama de um grupo de jovens delinquentes na paisagem solitária e deserta do Alentejo. Body Rice marca a estreia de Hugo Vieira na realização.
3.
Secção: Short: As Long As It Takes
Título: The Long Overtone
Portugal 2006
Realização: Miguel Machado
Produção: Les Filmes Zadudi
Um filme-poema em cinco partes que combina animações de paisagens de cidades (abstractas e realistas). Uma tentativa para conseguir um cinema de cor, música e movimento.
A secção Short: As Long As It Takes, onde se inclui The Long Overtone, decorre entre 25 e 29 de Janeiro e inclui projecção, apresentações e debates de filmes com menos de 60 minutos de duração, incluindo ficção, documentário e trabalhos ensaísticos e experimentais.
4.
Secção: Sturm und Drang
Título: O Céu de Suelly
Brasil, França, Alemanha, Portugal 2006
Realização: Karim Aïnouz
Produção: Videofilmes, Celluloid Dreams, Shotgun Pictures GmbH
Sales Celluloid Dreams
Argumento: Karim Aïnouz, Mauricio Zacharias, Felipe Bragança
Intérpretes: Hermila Guedes, Maria Menezes, Zezita Matos, João Miguel, Georgina Castro
Fotografia: Walter Carvalho
O verdadeiro nome de Suely é Hermila e ela é uma mulher forte e apaixonada, filha genuína do Nordeste brasileiro, pobre e sem esperança. O seu objectivo é ganhar o máximo possível de dinheiro para comprar um bilhete para viajar para uma cidade distante. Sob o nome de Suely organiza então uma lotaria na qual o vencedor ganha o direito de passar uma noite com ela. Entre os candidatos está a sua velha paixão, João…Do autor de Madame Satã.
Secção: Sturm und Drang
Título: O Céu de Suelly
Brasil, França, Alemanha, Portugal 2006
Realização: Karim Aïnouz
Produção: Videofilmes, Celluloid Dreams, Shotgun Pictures GmbH
Sales Celluloid Dreams
Argumento: Karim Aïnouz, Mauricio Zacharias, Felipe Bragança
Intérpretes: Hermila Guedes, Maria Menezes, Zezita Matos, João Miguel, Georgina Castro
Fotografia: Walter Carvalho
O verdadeiro nome de Suely é Hermila e ela é uma mulher forte e apaixonada, filha genuína do Nordeste brasileiro, pobre e sem esperança. O seu objectivo é ganhar o máximo possível de dinheiro para comprar um bilhete para viajar para uma cidade distante. Sob o nome de Suely organiza então uma lotaria na qual o vencedor ganha o direito de passar uma noite com ela. Entre os candidatos está a sua velha paixão, João…Do autor de Madame Satã.
5.
Secção: Time & Tide
Título: Transe
Portugal, Rússia, França, Itália 2006
Realização: Teresa Villaverde
Produção: Hermitage Bridge Studio, Revolver Films, Gemini Films, Clap Filmes
Argumento: Teresa Villaverde
Intérpretes: Ana Moreira, Vitor Rakov, Robinson Stéverin, Iaia Forte
Fotografia: João Ribeiro
Time & Tide, a secção que tem como subtítulo Cineastas Comprometidos, exibe filmes de todos os cantos do mundo que demonstrem o comprometimento dos seus realizadores para com mais variadas causas. Estes filmes mostram como as alterações globais têm influência nas histórias pessoais, nas diferentes formas de vida e na nossa forma de olhar a vida. O público é transportado numa enriquecedora viagem a outras culturas, a outros lugares, a outras realidades.
O pesadelo da jovem russa Sonia que vem tentar a sorte no ocidente mas que em breve se vê apanhada nas redes terríveis da prostituição. Abandonando a família e os amigos em S. Petesburgo, Sónia atravessa a Alemanha, a Itália e por fim instala-se em Portugal, suportando sempre a miséria e humilhação a que o tráfego de carne humana sujeita as suas vítimas. O optimismo de Sónia em breve se irá transformar em desespero. Transe é o quinto filme de Teresa Villaverde, cujo filme de estreia, A Idade Maior, foi exibido no festival em 1992.
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