Sunday, January 14, 2007

FANTASPORTO #1

Todos os anos é assim. O mês dos namorados e do Carnaval é, também, o mês do Festival Internacional de Cinema do Porto. A cidade Invicta acolhe durante 15 dias o melhor cinema fantástico (e não só) que se faz em todo o mundo. Este ano há o regresso de nomes consagrados ao palco do Fantasporto e fabulosas descobertas a não perder!
A 27ª edição do festival tem como habitual o patrocínio do Ministério da Cultura português, através do ICAM – Instituto do Cinema Audiovisual e Multimédia, bem como, da Câmara Municipal do Porto. O festival tem lugar entre os dias 19 de Fevereiro a 4 de Março de 2007, no Rivoli Teatro Municipal.


CONSAGRADOS E NOVOS TALENTOS JUNTOS NO FANTASPORTO 2007
SECÇÃO OFICIAL DE CINEMA FANTÁSTICO
Os consagrados do cinema fantástico aliam-se aos jovens talentos no Fantasporto 2007. Realizadores como Christophe Gans e Satoshi Kon partilham a Selecção Oficial Competitiva de Cinema Fantástico com promissores cineastas como Simon Rumley ou Jens Lien.
Uma vez mais a competição de cinema fantástico promete ultrapassar todas as expectativas. Um dos argumentistas de Reservoir Dogs e Pulp Fiction, o canadiano Roger Avary, junta-se ao francês Christophe Gans (Crying Freeman e Le Pacte des Loups) na adaptação para cinema de um popular jogo de video da Konami, Silent Hill, um marco nos jogos de terror, graças às atmosferas negras e aos cenários arrepiantes.
No campo dos sonhos, o japonês Satoshi Kon, conhecido realizador de Perfect Blue (1997), e a Mad House, produtora de filmes de animação como The Animatrix (2003), adaptaram para Animé (cinema de animação japonês) um romance de ficção científica de Yasutaka Tsuitui, considerado um mestre no género. O filme chama-se Paprika.

Da Noruega chega-nos um fantástico diferente: The Bothersome Man de Jens Lien. Premiado na Semana da Crítica do Festival Internacional de Cinema de Cannes 2006, o filme é uma parábola inteligente e dramática sobre o consumismo e a obsessão com as aparências. Leva-nos à descoberta dos maiores problemas da sociedade moderna – a obrigação da padronização, a negação da originalidade, a vigilância sobre os cidadãos.

Destaque, ainda, para The Living and the Dead de Simon Rumley, com Roger Lloyd-Pack o extraordinário Owen da série “A Vigaria”. O pior horror é aquele que vivemos no dia-a-dia. Baseado na experiência dolorosa da morte dos pais, o realizador propõe uma exploração notável do terror realista, que se poderá passar um dia na nossa casa.

A vanguarda do cinema fantástico mais uma vez no Porto.

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