Henry Thomas no FANTAS 07
1982 foi um ano de uma colheita verdadeiramente “fantástica” para o cinema de imaginário. Ou não tivesse sido a data de nascimento de filmes como “Blade Runner” ou “E.T O Extraterrestre”, duas obras maiores e fundadoras. No âmbito da homenagem ao filme de Steven Spielberg, sobre o amoroso extraterrestre, o Fantasporto 2007 conta com a presença de Henry Thomas, o pequeno Elliot do filme.
Henry Thomas nasceu a 9 de Setembro de 1971, em San Antonio, Texas, Estados Unidos da América. Aos 10 anos entrou para a indústria do cinema. O seu primeiro papel foi ao lado de Sissi Spacek e Eric Roberts, no filme Raggedy Man. Ainda, em 1981 participou num telefilme (“The Steeler and the Pittsbugh Kid”), mas, foi um ano depois, que a sua vida iria mudar para sempre com o papel em “E.T. the Extra-Terrestrial” de Stevem Spielberg.
Aos 35 anos Henry Thomas já participou em quase meia centena de filmes, telefilmes e séries televisivas. Pode dizer-se que os anos 80, do século XX, foram passados em papéis principais, filmes de aventuras em que o, ainda, pequeno Henry Thomas era o herói. Mas, o miúdo cresceu e começou a ter papéis de crescido. Destaque para “Valmont” de Milos Forman (1988), ao lado de Colin Firth e Annete Benning. Já nos anos 90, destaque para a participação em filmes como “The Legends of the Fall” de Edward Zwick, com Bradd Pitt, Anthony Hopkins e Julia Ormond. Em 2000 “All the Pretty Horses” de Billy Bob Thornton, com Matt Damon e Penélope Cruz. Dois anos depois é a vez de “Gangs of New York” de Martin Scorcese, ao lado de Leonardo Di Caprio, Daniel Day Lewis e Cameron Diaz, entre outros. Ainda, no ano passado, o público do Fantasporto viu Henry Thomas a encabeçar o elenco de “Chocolate”, um filme de Mick Garris, na série Masters of Horror. Contudo, para a eternidade fica o início da carreira deste, ainda jovem actor em “E.T.” Do espaço já nos chegaram alienígenas como anjos justiceiros no “O Dia em que a Terra Parou”.
Ou mensagens místicas como em “Encontros Imediatos de 3º grau”. Muitos outros aliens aterrorizadores e maléficos, com intenções conquistadoras ou destruidoras, como na tetralogia “Aliens”, no antropocêntrico “O Dia da Independência” ou o clássico “A Guerra dos Mundos”. Alguns simpáticos e outros viscosos. Uns infra humanos, outros sobre humanos Parasitas ou ainda mais primitivos sob a forma de bactérias. Zoomórficos ou antropóides.
Inteligentes ou instintivos. Sem esquecer os mais kitsches como Lord Crumb de “Braindead” à procura de matéria-prima para os hambúrgueres galácticos. Já vieram da Lua, de Marte ou Andrómeda. De mundos paralelos ou das profundezas do espaço. Mas nenhum mais terno, irreverente e divertido que o extra terrestre de Spielberg. Simplesmente E.T, para os amigos (e para os inimigos). Spielberg constrói uma parábola intemporal sobre a nossa própria humanidade. Os nossos medos, os nossos fantasmas, a nossa grandeza e mesquinhez. Onde os extraterrestres funcionam como alter ego, espelhos do homeme. Visto sob o olhar puro e genuíno das crianças. Quem não sorriu ao ver E.T. phoning home, quem não se emocionou ao ver as bicicletas voar, iluminadas pela lua cheia. Quem não se comover ao ver a nave mãe a recolher o filho pródigo ou não lacrimejou ao ver E.T. rodeado de sinistros homens de branco, é porque já não tem coração.
“E.T.” é um filme para a eternidade. E é sob a égide deste fantástico de ficção científica que o Fantasporto se fez e cresceu.
Henry Thomas nasceu a 9 de Setembro de 1971, em San Antonio, Texas, Estados Unidos da América. Aos 10 anos entrou para a indústria do cinema. O seu primeiro papel foi ao lado de Sissi Spacek e Eric Roberts, no filme Raggedy Man. Ainda, em 1981 participou num telefilme (“The Steeler and the Pittsbugh Kid”), mas, foi um ano depois, que a sua vida iria mudar para sempre com o papel em “E.T. the Extra-Terrestrial” de Stevem Spielberg.
Aos 35 anos Henry Thomas já participou em quase meia centena de filmes, telefilmes e séries televisivas. Pode dizer-se que os anos 80, do século XX, foram passados em papéis principais, filmes de aventuras em que o, ainda, pequeno Henry Thomas era o herói. Mas, o miúdo cresceu e começou a ter papéis de crescido. Destaque para “Valmont” de Milos Forman (1988), ao lado de Colin Firth e Annete Benning. Já nos anos 90, destaque para a participação em filmes como “The Legends of the Fall” de Edward Zwick, com Bradd Pitt, Anthony Hopkins e Julia Ormond. Em 2000 “All the Pretty Horses” de Billy Bob Thornton, com Matt Damon e Penélope Cruz. Dois anos depois é a vez de “Gangs of New York” de Martin Scorcese, ao lado de Leonardo Di Caprio, Daniel Day Lewis e Cameron Diaz, entre outros. Ainda, no ano passado, o público do Fantasporto viu Henry Thomas a encabeçar o elenco de “Chocolate”, um filme de Mick Garris, na série Masters of Horror. Contudo, para a eternidade fica o início da carreira deste, ainda jovem actor em “E.T.” Do espaço já nos chegaram alienígenas como anjos justiceiros no “O Dia em que a Terra Parou”.
Ou mensagens místicas como em “Encontros Imediatos de 3º grau”. Muitos outros aliens aterrorizadores e maléficos, com intenções conquistadoras ou destruidoras, como na tetralogia “Aliens”, no antropocêntrico “O Dia da Independência” ou o clássico “A Guerra dos Mundos”. Alguns simpáticos e outros viscosos. Uns infra humanos, outros sobre humanos Parasitas ou ainda mais primitivos sob a forma de bactérias. Zoomórficos ou antropóides.
Inteligentes ou instintivos. Sem esquecer os mais kitsches como Lord Crumb de “Braindead” à procura de matéria-prima para os hambúrgueres galácticos. Já vieram da Lua, de Marte ou Andrómeda. De mundos paralelos ou das profundezas do espaço. Mas nenhum mais terno, irreverente e divertido que o extra terrestre de Spielberg. Simplesmente E.T, para os amigos (e para os inimigos). Spielberg constrói uma parábola intemporal sobre a nossa própria humanidade. Os nossos medos, os nossos fantasmas, a nossa grandeza e mesquinhez. Onde os extraterrestres funcionam como alter ego, espelhos do homeme. Visto sob o olhar puro e genuíno das crianças. Quem não sorriu ao ver E.T. phoning home, quem não se emocionou ao ver as bicicletas voar, iluminadas pela lua cheia. Quem não se comover ao ver a nave mãe a recolher o filho pródigo ou não lacrimejou ao ver E.T. rodeado de sinistros homens de branco, é porque já não tem coração.
“E.T.” é um filme para a eternidade. E é sob a égide deste fantástico de ficção científica que o Fantasporto se fez e cresceu.
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