Wednesday, October 15, 2008

"A GRAVURA: ESTA MÚTUA APRENDIZAGEM" de Jorge Silva Melo


Um documentário sobre a Gravura, cooperativa de gravadores portugueses

No DocLisboa, Grande Auditório da Culturgest, 25 de Outubro, 18h30

Depoimentos de António Charrua, Bartolomeu Cid dos Santos, David de Almeida, Eduardo Nery, Fernando Calhau, Fernando Conduto, Ferreira da Silva, Guilherme Parente, Humberto Marçal, João Paiva, Joaquim Barata, Jorge Martins, Julião Sarmento, Júlio Pomar, Manuel Baptista, Manuel Torres, Maria Beatriz, Maria Gabriel, Maria Velez, Nikias Skapinakis, Paula Rego, Querubim Lapa, Rogério Ribeiro, Sérgio Pombo, Teresa Magalhães, Tereza Arriaga e Vitor Pomar

Imagem José Luís Carvalhosa Som Armanda Carvalho, Quintino Bastos Montagem Vitor Alves Assistente de montagem Miguel Aguiar Mistura de som Miguel Martins Correcção de cor Graça Castanheira Pesquisa Catarina Rosendo, Maria Schiappa Assistência de realização Cátia Salgueiro, Andreia Bento, Américo Silva Apoio cenográfico José Manuel Reis, Rita Lopes Alves Assistência de imagem César Casaca, Sílvia Diogo, Paulo Menezes Produção João Matos, Manuel João Aguas Argumento e realização Jorge Silva Melo

Um filme encomendado e financiado pela Caixa Geral de Depósitos

Um documentário sobre a Gravura, a cooperativa de gravadores portugueses fundada em Lisboa, em 1956, por um grupo de artistas e intelectuais. Através de quase três dezenas de depoimentos, retrata-se aqui a sua história, e as suas consequências, a sua origem nos movimentos de oposição à ditadura, numa improvisada garagem de Algés. E sobretudo, a necessidade que os artistas sentiram de aprender em conjunto, de se organizar, aprender e ensinar ao mesmo tempo. Um momento único de camaradagem, aprendizagem, intercâmbio, um momento político na História das Formas.

“Pode dizer-se que a gravura moderna tem origem exactamente em 1956, quando se formou a Gravura. E pode falar-se de aventura.” - escreveu Fernando de Azevedo, em 1976. “Se digo aventura, é porque de facto o foi, sabido que todas as aventuras comportam riscos. Que risco não seria, então, congregar artistas e coleccionadores, os primeiros tentando o que não tinham sequer aprendido, tentando os segundos acompanhá-los sem o terem aprendido sequer. Esta mútua aprendizagem é uma das coisas bonitas que aconteceram nos últimos anos da vida artística portuguesa.”

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